quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tentativa nº 1: O beijo


Depois de 4 anos namorando, o alívio do fim. Estava pronta para tentar de novo, queria me apaixonar queria viver um grande amor acreditei que seria simples, bastava encontrar alguém que gostasse de mim, seria um pouco complicado. Mas eu ia conseguir! Tendo completado uma semana que estava oficialmente solteira, tendo publicado no orkut e tudo mais, uma amiga me disse que ele estava interessado em mim não era de hoje. Pra minha surpresa, pois sempre me julguei uma figura pouco desejável, o fantasma me fez pensar assim... Ela me contou na esperança de que eu fugisse deste, na minha situação acabou tendo efeito contrário, me permiti conhecê-lo.

Ele não tinha nada que me atraísse: era corpulento, fumava feito uma chaminé, cheirava a azedo, tinha cabelos longos e um diálogo difícil... Sempre me sentia uma débil mental com ele, eu apaixonada por filosofia e sociologia, ciências humanas em geral, ele um exímio conhecedor de tais coisas, seu discurso era impecável, para quem compartilhava dos mesmo pensamentos claro, a maior parte não fazia parte de minha vida. Ele me deu uma flor de papel que ele mesmo fizera, como a mulher tola que sou fiquei lisonjeada. Em 4 anos de relacionamento nunca recebera uma margarida sequer, "Flores murcham meu amor, o que eu sinto por você não pode ser representado por elas". Balela. O cafa diz que a maioria das mulheres que ele conhece acham brega receber flores, pois bem, sou minoria.

O primeiro beijo com ele foi dentro do campus, e foi deste beijo que partiu o encanto. Senti como se fosse o primeiro beijo da minha vida. Minhas mãos tremiam, as borboletas na minha barriga estava em festa, fazia tempo não sentia meu coração tão vivo e curiosamente surgiu em mim uma paixão absurda por barba. Problemas vieram:
  1. A boca dele tinha o sabor de cinzeiro ( homens que fumam hoje está totalmente fora de cogitação)
  2. O cara simplesmente não tinha língua ( como assim?! O beijo era uma troca, não fosse o sabor horroroso seria quase perfeito)
Tempos depois ele me explicou, após eu ter cobrado, que a língua dele era muito pequena, que ele tem traumas terríveis e preferia não usá-la [hã!?]. Tá, até então ele era a única pessoa que gostava de mim que queria estar comigo, valia a pena eu me sacrificar um pouco. [NOOOOT] Não que isso me interessasse na época, juro, mas uma amiga dele uma vez soltou que o pinto dele era pequeno, que já ouvira algumas pessoas reclamando de seu desempenho sexual; vai ver tem alguma ligação com a língua pequena também, nem com o oral o cara devia satisfazer. Taí uma coisa que nunca quis descobrir.

Valeu a experiência, apesar de tudo o gordinho era quente, me fez sentir um pouquinho mais mulher [upgrade de 20% concluído]. Mas eu ainda não desisti, houveram outras tentativas, a maioria frustradas, mas rederam muitas histórias interessantes. Como não sou baú pra guardar segredo vou contar tudo aqui. Se um dia eu acertar de vez também posto!

Até outro dia!

Um comentário:

Eu amo a E.Y. disse...

Olá Joyce, muito obrigado pelas palavra deixadas no meu blog.

Gostei muito do seu blog. Realmente é quase como se fosse um blog-irmão do meu. Andei meio sumido, mas estou de volta (aos poucos)

Será um prazer seguir seu blog.

Beijos!